As consequências do conjunto de reformas implantados pelo Governo Federal fizeram parte do alerta realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) na Jornada de Debates no município de Nova Olímpia (a 203 km da Capital) na tarde de quinta-feira (22.03), na Escola Municipal Deputado Renê Barbour. Sob a justificativa da crise, o Governo tomou medidas que prejudicam a classe trabalhadora e beneficia uma pequena parcela da população.

Reformas do Ensino Médio e Trabalhista, Lei da Terceirização Ilimitada, EC 95 (Teto de Gastos), Desvinculação de Receitas da União (DRU) e Programa de Demissão Voluntária (PDV) já foram aprovadas e as consequências começam a ser vistas, como a precarização do trabalho, inclusive na Educação Pública, onde prefeituras têm feito pregão de menor preço para contratar professores, além de tornar 40% da carga horária do Ensino Médio em Educação à Distância (EaD).

Presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes fez o alerta sobre a necessidade de se analisar os dados antes de acreditar nas propagandas do Governo Federal. “Esse conjunto de reformas que precariza o serviço público vem para beneficiar os mais ricos. Mais de 43% do orçamento da União é gasto para pagar os juros da dívida e a solução apresentada pelo Governo é tirar da Educação, Saúde e Segurança, que são áreas que a população mais precisa”.

“São assuntos que enfrentamos todos os dias no chão da escola e que precisamos nos informar e preparar para fazer resistência. Essa semana a Câmara de Vereadores de Nova Olímpia aprovou a terceirização em todos os setores que existem servidores de carreira, o que é um prato cheio para a iniciativa privada. Por isso nos informarmos é ainda mais importante neste momento”, explica o presidente da subsede, Florisvaldo Lopes Fernandes.

“Temos que unir forças para combater esses retrocessos. Essa subsede é referência na luta, nos embates e nas greves e é isso é vital para o combate à terceirização que a Prefeitura quer implantar no município. Temos que nos preparar, denunciar e combater os retrocessos”, afirma a vice-presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 22/03/2018 17:27:37


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