O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) reforça o indicativo de rejeição da proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que visa materializar a antirreforma do Ensino Médio nas escolas públicas brasileiras. A avaliação do documento, marcada para o dia 2 de agosto, o chamado dia D nas escolas, é visto pelos/as educadores/as como estratégia para aprovação imediata de um conteúdo que promoverá o fim da Educação Pública, Gratuita e Laica, para todos e todas.

O documento, de 150 páginas, chega às escolas para apreciação da comunidade escolar três dias após o regresso às aulas do segundo semestre, e terá apenas um dia para ser avaliado. O motivo de tamanha rapidez é considerado suspeito, já que os/as profissionais estão desinformados/as, assim como a comunidade escolar, e o tempo é insuficiente para uma avaliação criteriosa sobre os impactos das mudanças.

A presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza, reafirma a recusa ao documento, destacando os retrocesso que as medidas trazem para a Educação Pública, entre elas a redução do currículo as disciplinas de Português e Matemática e Língua Inglesa, sem contar a flexibilização da carga horária, permitindo que 40% da jornada possa ser feita à distância e ministrada por instituições privadas. "Estabelece o descompromisso com a formação integral e humana dos nossos jovens", destaca.

Lembra que a BNCC trará sérios impactos para a carreira de professores/as, com o processo de desprofissionalização, quando propõem a figura do profissional de notório saber. Pessoas sem formação nas licenciaturas. Segundo ela, a BNCC retirará do docente o direito de construir o currículo e a organização do conhecimento no âmbito da escola, junto com a comunidade escolar. "Ela diminuirá significativamente postos de trabalho. Temos que nos mobilizar e denunciar para a comunidade escolar esse desmonte da educação pública. Digamos Não à BNCC", afirma.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 01/08/2018 16:55:14


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