O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) reafirma a defesa das escolas estaduais fecharem as portas nesta terça-feira (07.08) e realizarem ato em frente ao Palácio Paiaguás, em Cuiabá, às 14h. A suspensão das atividades se deve à irresponsabilidade do governo Taques, que deu calote nos recursos de manutenção das escolas. Sem dinheiro para comprar material de limpeza, higiene e até mesmo canetão para o quadro branco, os gestores decidiram suspender as atividade até que a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc-MT), repasse as verbas constitucionais para a manutenção das Escolas Públicas Estaduais.
A situação é a mesma em todas as 774 unidades. Contudo a ação foi definida na sexta-feira (03.08), durante Audiência Pública, por um grupo de gestores, com a presença do Ministério Público Estadual e Sintep-MT, que intimou o representante do governo, secretário adjunto de Políticas Educacionais, Edinaldo Gomes de Sousa, professor Edinho, a fazer o depósito de imediato. Caso não fizesse não haveria mais possibilidade de dar continuidade as atividades.
A alegação de repasse numa data futura foi descartada pelos educadores, que estão sustentando a escola desde o início do ano, quando a primeira parcela foi paga com atraso e, em muitas unidades, de forma parcelada. A reincidência dessa prática no segundo repasse complicou ainda mais a situação administrativa das escolas. Em muitas, o crédito e a confiança dados anteriormente, colocaram os gestores em situação irregular, de débito com fornecedores, o que poderá comprometer a ficha dos profissionais quando deixarem o cargo de direção em 2018.
“Os recursos para manutenção da escola pública é um direito. É o básico do básico para o atendimento ao estudantes. O governo quer iludir os pais e toda a comunidade escolar, ao alegar atraso por priorizar a folha de pagamento dos profissionais, já que um recurso não interfere no outro”, afirma a presidente do Sintep/MT, Jocilene Barboza.
* atualizada às 15h21
Assessoria/Sintep-MT