Os trabalhadores da educação de Jauru, a
O PCCS foi encaminhado à Câmara Municipal diretamente pelo prefeito Pedro Ferreira de Souza (PP). Segundo a diretora regional do polo Oeste III do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Edna Bernardo da Silva, os profissionais não foram consultados. "Nós solicitamos o texto diversas vezes, mas não tivemos acesso e não pudemos discuti-lo, por isso a ideia é sensibilizar os vereadores sobre a importância da participação da categoria na elaboração do Plano".
Os profissionais da rede municipal se filiaram ao Sindicato em março deste ano e estão se organizando para solicitar uma audiência com o Poder Público. "Eles lutam pelo Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e inclusão dos funcionários no PCCS, além de outros aspectos. São pontos que já deveriam ter sido implementados desde o começo do ano", explicou o presidente do (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira.
Antes disso, porém, a categoria deve finalizar os estudos sobre a folha de pagamento da educação para obter um "piso possível". Os dados foram disponibilizados há cerca de duas semanas, após a intervenção da diretoria Central da entidade. "O estudo das receitas e despesas é a única forma de se analisar qual é o piso possível a ser pago. Com a negação em entregar um documento público, capaz de comprovar eventuais discrepâncias, ficaria inviável avançar nesta questão", analisou.
Piso possível - As redes municipais estão em plena consolidação do processo de organização da categoria nesse sentido. Seminários sobre estudo dos dados referentes à arrecadação serão realizados em todas as regiões do Estado para intensificar a luta pela garantia da jornada única, do PSPN e do PCCS. Esta bandeira foi apontada pelo último Conselho de Representantes do Sintep/MT, em abril deste ano. "Com os profissionais capacitados, conquistaremos para a Educação aquilo que é dela por direito", frisou Gilmar Soares.