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O Ministério Público Estadual (MPE) abriu inquérito civil, na quarta-feira (03), para investigar a secretária de Estado de Educação (Seduc-MT), Marioneide Kliemaschewsk, por supostamente ter feito contratações temporárias ilegais, mesmo com a disponibilidade de pessoas aprovadas em concurso público.
A ilegalidade teria ocorrido ainda na gestão do então governador Pedro Taques (PSDB), quando no dia 18 de fevereiro do ano passado a Secretaria contratou temporariamente diversos professores, além de outros profissionais da área. Quando Mauro Mendes assumiu o Governo no início deste ano, Marioneide permaneceu no cargo.
O último concurso público realizado para a educação do Estado aconteceu em 2017, quando 5.748 mil vagas foram ofertadas.
Mesmo assim, conforme o MPE, Marioneide contratou 897 pessoas para o cargo de Apoio Administrativo Educacional, sendo que havia 1.907 cargos vagos no setor; e 193 técnicos administrativos educacional, diante de 1.260 postos de trabalhos que poderiam ser ocupados pelos aprovados no concurso público.
O MPE salientou ainda que na rede estadual há 6.665 vagas disponíveis para professores, mas no sistema da Seduc constam apenas 42 profissionais contratos temporariamente. No entanto, o órgão pondera que o número de contratos é bem maior, com base na publicação do Diário Oficial 27446.
O inquérito é elaborado pelo promotor Arnaldo Justino da Silva, que irá interrogar a secretária sobre a suposta ilegalidade no próximo dia 11 de abril.
Repórter MT/ Márcio Camilo
