Em reunião na última segunda-feira (06.05) os dirigentes de sindicatos e associações que compõem o Fórum Sindical decidiram integrar a paralisação da Educação, no próximo dia 15 de maio. A mobilização será a segunda agenda unificada, após o dia 1º de Maio, contra a Reforma da Previdência. No Ato, agendado para às 14 horas, na Praça Alencastro, as reivindicações trarão foco também para o desmonte do governo Mauro Mendes aos serviços públicos a aos direitos dos servidores do Poder Executivo estadual.

Desde que assumiu a gestão do governo de Mato Grosso, Mauro Mendes tem promovido uma série desmandos as leis asseguradas aos servidores do executivo estadual (calote na RGA 2018 e 2019, parcelamento de salário). A título de reduzir gastos, o governo mexe no bolso dos profissionais da administração direta, como no caso da Educação, ao comprometer a Lei 510/2013, dando o calote na reposição da inflação de 2018 e não sinalizando a recomposição de 2019. 

Os sindicalistas estão indignados diante do desprezo do governo num ataque direto ao servidores do executivo, já que Legislativo e o Judiciário foram contemplados com os direitos negados aos demais servidores. “O caixa do estado é composto pelos impostos recolhidos da população que utilizam os serviços de Saúde, Educação, Segurança, por que então apenas o legislativo e o judiciário foram comtemplados?”, questionam os sindicalistas

Também avaliaram como pouco produtiva a última reunião com o governador, ocorrida dia 2 de maio, no auditório Garcia Neto, no Palácio Paiaguás. Na ocasião o governador compareceu, porém desconhecia a pauta encaminhada antecipadamente pelo Fórum. A conduta do governo com os servidores foi avaliada como desrespeitosa e citada durante a reunião, quando destacaram a tentativa do governo colocar a população contra os servidores, com propagandas equivocadas sobre salários e atribuindo a luta por direitos tentativa de regalias.

Destaque dado ao caso da Educação estadual, em que as propagandas alardearam que Mato Grosso paga o terceiro melhor salário do país, resultado de lutas históricas da categoria. Contudo não apontam o valor do piso salarial é hoje R$ 2.899,73. “Esse é o salário privilegiado do profissional da educação”, destacou o representante do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Orlando Francisco. Ele prossegue argumentando que o governo deixa de esclarecer que o estado que “melhor” remunera os servidores está entre os quatro melhores arrecadadores do Brasil.

O governador tenta jogar a população contra os servidores também quando esfacela o serviço público, direcionando recursos que deveriam garantir atendimento de qualidade na Saúde e Educação, para favorecer os grandes empresários do agronegócio, “É preciso esclarecer a população de que o desmonte se dá contra a classe trabalhadora, como podemos constatar na desvalorização do salário mínimo, e na tentativa de acabar com a aposentadoria dos trabalhadores, que mais necessitam do aporte do Estado”, conclui Orlando Francisco. 

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 08/05/2019 16:17:53


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