O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) recebe apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da central a qual o sindicato é filiado, CUT, do Movimento Estudantil, da coordenação do Fórum Sindical, na pessoa da coordenadora Edna Sampaio, também dirigente da Associação dos Docentes da Universidade de Mato Grosso (Adunemat) na deflagração da greve na rede estadual. 

Com início previsto para esta segunda-feira (27 de maio) a greve responde a insatisfação coletiva ao desmonte da Educação Pública no estado e no país. Apesar de ter uma pauta de reivindicações específica, a manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras da educação de Mato Grosso, é um reflexo da insatisfação coletiva da comunidade educacional, ao projeto de desmonte da Educação Pública, Gratuita, Laica e socialmente referenciada.

O secretária de Assuntos Educacionais da CNTE, Gilmar Soares, alerta sobre a importância do papel da Educação na sociedade. Segundo ele, o cenário de descaso com a educação e de ataque à classe trabalhadora, intensificada pela nefasta reforma da Previdência, exigem a resistência nas ruas. “Dia 30 faremos o esquenta nos com os estudantes contra políticas fundamentalistas e excludentes. E dia 14 de junho, a Greve Geral, que parará o país, contra a Reforma da Previdência”.

A dirigente da Adunemat, Edna Sampaio, destacou o quanto a Educação é preciosa. “Ela é a mola propulsora da sociedade, ela movimenta o desejo das pessoas por uma sociedade justa e, neste momento, o projeto que se apresenta é de exclusão e de morte, com a PEC 06/2019 (Reforma da Previdência)”, ressaltou ela.

Para Edna o que ocorre em Mato Grosso é “a ganância exacerbada que não respeita o direito dos trabalhadores à Educação à Saúde. Conforme a professora, a resposta será dada nas ruas, com a Greve, pois o trabalhador é a peça fundamental dessa engrenagem.

A defesa dos profissionais da educação foi manifestada também pelo representante do União Nacional dos Estudantes (UNE) em Mato Grosso, Willian Dias. “Defender o direito dos estudantes é defender os profissionais e as condições das escolas, destacou. 

Conforme Dias, a avalanche de ataques à educação pública, a partir das medidas do governo federal será o fim dos direitos dos estudantes. “Vamos para as ruas dia 30 de maio, no segundo grande ato nas ruas contra a retirada de direitos”, concluiu.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 27/05/2019 11:25:05


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