Educadores aprovados em todas as etapas do Concurso Público de 2017 estiveram no Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep/MT), nesta segunda-feira (15.07), solicitando informações sobre a proposta do governo à reivindicação sobre convocações. A comissão composta de sete pessoas buscou averiguar se a promessa feita a eles, durante a campanha do então candidato Mauro Mendes, seria cumprida.

O dirigente estadual do Sintep/MT, Henrique Lopes, voltou a afirmar que as promessas do candidato Mauro Mendes serviram apenas na campanha. Fato constatado pelos trabalhadores da Educação na rede estadual, em greve há 50 dias, na luta por direitos constitucionais que segundo o candidato Mauro Mendes seriam respeitados.

Lopes esclareceu a comissão dos habilitados que a luta do Sindicato para a realização do Concurso Público se completa quanto todas as vagas livres existentes sejam preenchidas. “Provamos para o governo que não há prejuízo para o estado com a quebra de barreira, que limita a convocação de todos os aprovados. Pelo contrário, o estado ganha com a efetivação dos profissionais e ainda amplia os recursos do fundo da previdência que, com contratos, é destinado para o INSS”, argumentou.

Douglas Faria, um dos integrantes dos habilitados do concurso, relata que em sete de agosto de 2018 (foto), seis concursados, na mesma condição da dele, procuraram o então candidato para pedir apoio para à luta. “Ele nos deu perspectiva de que seriamos homologados e depois nomeados se não em 2019, durante seu mandato”, relata. Contudo, o atual governo sequer reconhece os habilitados como cadastro de reserva.

A carreira de Mato Grosso é considerada uma das mais atrativas do país e trouxe para o estado inúmeros candidatos de outras regiões do Brasil. A professora gaúcha, Jociele Greve, deixou o Rio Grande do Sul em busca de melhores perspectivas profissionais.  Para ela, a desvalorização profissionais da educação está acentuada em todo o pais, mas não se acovardará diante de manobras que se apresentam par retirar a conquistas dos profissionais da educação. 

“O edital foi feito na ilegalidade, vamos procurar a União, o apoio do Sintep/MT, vamos buscar nossos direitos. Não vamos nos acovardar, se não o governo vai achar que pode fazer o que quiser com a nossa categoria”, afirmou Jociele.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 15/07/2019 19:26:31


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