O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) diante dos enfrentamentos feitos em dois meses de greve, contra a corrosão dos salários promovido pelo governo Mauro Mendes, convoca a população a ir às ruas, dia 13 de agosto “Em defesa da Educação Pública e contra a destruição da Aposentadoria”. Mais um ataque aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação e de toda a população. O ato ocorre em Cuiabá, às 14 horas, na Praça Alencastro, e nos demais municípios será definido pelas subsedes.

“Precisamos compreender que o achatamento dos direitos da classe trabalhadora é um projeto em curso e nossa luta é por nenhum direito a menos”, destaca o presidente do Sintep/MT Valdeir Pereira. Esclarece que a Reforma da Previdência não trará benefícios para os trabalhadores e trabalhadoras, pelo contrário, exigirá que trabalhem mais tempo para receber menos quando se aposentarem, se conseguirem não morrer antes disso.

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A determinação fica expressa nos pontos da Reforma. Entre eles, o fato de que para alcançar a aposentadoria, os homens deverão possuir idade mínima obrigatória de 65 anos e as mulheres 62 anos. Isso, para terem acesso a 60% do benefício (valor pago na aposentadoria). E ainda, terão de comprovar 20 anos de contribuição (homens) e 15 anos de contribuição, as mulheres. 

Para as professoras e professores os direitos regrediram. As professoras terão que trabalhar até os 57 anos, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos; e os professores, só poderá se aposentar com 60 anos de idade e, no mínimo, 30 anos de contribuição. Para ambos o valor da aposentadoria será de 80% do cálculo da média salarial. Para ter direito a 100% da aposentadoria, todos os/as trabalhadores/as brasileiros/as terão de comprovar 40 anos de contribuição.

Lembrando que a assistência social, paga em pensões à viúvas e viúvos, cairá de 100% para 60% do salário mínimo, quando estes tiverem outra fonte de renda. 

A única deputada de Mato Grosso que votou contra a PEC 06/2019, professora Rosa Neide, declarou que na prática, nenhum brasileiro conseguirá se aposentar com 100% do benefício. E ainda, aqueles trabalhadores que passam boa parte da vida laboral desempregados, também não conseguirão comprovar tempo de contribuição mínima e não poderão se aposentar, nem mesmo para receber 60% do valor do benefício.

Assessoria/Sintep-MT
Cuiabá, MT - 08/08/2019 18:30:42


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