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Os trabalhadores da educação do município de Cláudia, a
O sindicalista disse ainda que o prefeito de Cláudia, Vilmar Giachini, solicitou, durante reunião com os trabalhadores na terça-feira (18), estudos que comprovem a viabilidade de implementação do piso. "Mas quando a subsede solicitou documentações para este fim, o Executivo Municipal encaminhou apenas um relatório geral, que não possibilita chegar a qualquer conclusão" protestou. Porém, de acordo com ele, constava contabilizado nas receitas do município um festival de pizzas realizado pelas creches municipais, com o objetivo de angariar recursos para investimentos complementares. "Isso é um absurdo", desabafou.
Após ter sinalizado, em negociação anterior, a possibilidade de conceder cerca de 6% de recomposição salarial, o prefeito declarou ser impossível discutir a aplicação do Piso Salarial em 2009. "Os únicos pontos abordados pela administração durante a última reunião foi o pagamento do piso somente aos poucos professores que possuem salários abaixo do PSPN, além da proposta de reduzir o quadro, penalizando novamente os profissionais", informou o presidente da subsede. A ampliação da jornada de trabalho também foi sinalizada pela prefeitura.
"Os profissionais da educação estão indignados e continuaremos mobilizados por meio de panfletos, faixas, cartazes e camisetas para denunciar o desrespeito com a categoria e demais profissionais dos outros setores", garantiu Edson Sauthier. Conforme ele, os grevistas estão sendo pressionados a encerrar a paralisação. "Mas os trabalhadores são resistentes. Vamos nos reunir a cada dois dias para dar continuidade à mobilização". Amanhã (21), a partir das 7h30, a categoria terá novo encontro, na sede da Câmara Municipal.
