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Seis dos 8 deputados federais de MT votaram pela inclusão de igrejas e do Sistema S no novo FUNDEB
Seis deputados federais de Mato Grosso votaram pela aprovação do texto que regulamenta o FUNDEB definitivo, incluindo igrejas e o Sistema S como possíveis beneficiários dos recursos públicos destinados à Educação. São eles: Carlos Bezerra (MDB); Dr. Leonardo (Solidariedade); José Medeiros (Pode); Juarez Costa (MDB); Nelson Barbudo (PSL) e Neri Geller (PP). Votaram contra somente a deputada Rosa Neide (PT) e Emanuel Pinheiro Neto (PTB).
O Sintep-MT manifesta repúdio a aprovação do texto apresentado, uma vez que trata-se de um verdadeiro retrocesso de conquistas históricas dos trabalhadores da Educação. “É hora de organizar a mobilização social para reverter no Senado os absurdos contidos no texto que foi aprovado”, disse o Secretário de Comunicação do Sintep-MT, Gilmar Soares, que destaca ainda a cobiça privatista do governo Bolsonaro. “A falta de limites e de bom-senso na votação da Câmara coloca em risco a estrutura da Educação nacional. Os municípios, especialmente os menores, serão gravemente afetados com a
redução de receitas do FUNDEB drenadas para a iniciativa privada”, disse.
Em plenário, os parlamentares incluíram escolas ligadas à igrejas, entidades filantrópicas e o ensino técnico profissionalizante do Sistema S entre as instituições que podem ser beneficiadas com recursos do principal mecanismo de financiamento da educação básica no País.
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso destacam ainda que, além de aprofundar a privatização da Educação, a nova redação do projeto do FUNDEB favorece o Sistema S, já beneficiado pelos recursos do Salário-Educação e, com isso, transfere ainda mais dinheiro público às instituições privadas, drenando uma enormidade de recursos que deveriam melhorar a qualidade das escolas públicas.
Fonte: Assessoria Sintep/MT
