O Sintep 
- Noticias Sintep.
Comissão de Educação da AL-MT, Sintep, SEDUC, Formadores dos CEFAPROs e Deputada Federal Rosa Neide debatem o futuro dos Cefapros
Foram cerca de quatro horas de reunião entre dirigentes sindicais, a comissão de Educação, a deputada federal Rosa Neide, Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e a equipe técnica da secretaria de Educação do Estado nesta quinta-feira (17/12). O tema da pauta foi a proposta do governo de Mato Grosso em “destruir” o sistema de funcionamento dos Centros de Formação, os Cefapros, que na prática desestrutura as unidades escolares.
A proposta apresentada pela Seduc, segundo Valdeir Pereira, presidente do Sintep-MT, descaracteriza por completo os Cefapros, tornando-os em instituições meramente ilustrativas e burocráticas. “O modelo proposto pelo governo retira a principal função dos Cefapros, uma vez que retira a figura dos formadores, mantendo apenas em seu quadro funcional, diretores, coordenadores e secretários. Nessa conversa com o secretário Alan Porto e sua equipe, tivemos ao menos a promessa de que a Seduc irá fazer um estudo mais aprofundado dos impactos que esse modelo perverso proposto deve causar, e desta vez, prometeram ouvir os profissionais formadores que atuam nesses centros”, disse Valdeir.
Atualmente, existem 15 polos dos Cefapros em todo o estado. O presidente do Sintep-MT destaca ainda que, a desmonte das unidades proposta pelo governo do estado também provoca prejuízo nas assessorias pedagógicas que, de acordo com o modelo proposto também deixariam de existir, perdem sua autonomia de gestão, funcionamento e passariam a estar subordinadas às decisões administrativas dos Centros de Formação. “O que nós questionamos nessa gestão Mauro Mendes, é que muitas decisões estão sendo tomadas pelo governo, sem que antes tenha sido feito um debate, um estudo junto à categoria, para saber que tipo de impacto essas alterações vão provocar e se elas, de fato, melhoram o sistema. Um governo democrático não tem problema em dialogar, e é isso que estamos cobrando”, disse o sindicalista.
Fonte: Assessoria/Sintep-MT
