Aulas presenciais significarão mais mortes pela Covid-19, afirma Sintep/MT

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) reafirma a defesa da volta às aulas somente após a vacina para todos os/as trabalhadores/as da educação. O Sindicato volta a se manifestar depois de notícias das subsedes do Sintep, em vários municípios comunicando o posicionamento das prefeituras para a retomada do calendário de aulas presenciais. 

“Nossa defesa é pela vida. Esta é a prioridade”, afirma o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. Conforme Valdeir, os casos notificados de contágio em escolas revelam que o retorno das atividades presenciais nas unidades escolares, geram um alto risco de contaminação, seguido do aumento do número de vítimas fatais do Coronavírus no estado. 

Para o presidente do Sintep/MT, a falta de infraestrutura adequada para receber os estudantes dentro do protocolo de segurança, ou mesmo manter as centenas de crianças, adolescentes e jovens, dentro dos procedimentos adequados, constatam a inviabilidade do retorno das aulas presenciais. “Diferente de algumas atividades que estão aglomerando pessoas nas ruas, a frequência escolar não é uma opção dos profissionais e estudantes. As escolas potencializam a proliferação do vírus, o aumento de casos e o esgotamento do sistema de saúde”, diz.  

O Sintep/MT defende a resistência e alerta os trabalhadores da educação para não retomarem as atividades presenciais antes da vacinação. Os números de contaminações e mortes pelo Cornavírus levam os especialistas a reafirmarem a gravidade do quadro de contaminação e morte pela Covid- 19 em Mato Grosso.

O deputado estadual Lúdio Cabral, que realiza um acompanhamento sistemático dos casos do Coronavírus em Mato Grosso, informou pelas redes sociais, sobre a cobrança ao governador Mauro Mendes da necessidade de medidas mais efetivas para controlar a contaminação, no estado. Segundo ele, a taxa de mortalidade da doença em Mato Grosso é 40% maior do que o conjunto do país.

Segundo afirmou, o estado de Mato Grosso está na quarta (4ª) colocação em morte no Brasil, atrás de Amazonas, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O deputado destaca que o governo menospreza a gravidade da doença e mais uma vez, como ocorreu nos meses de junho e julho, o número de casos e mortes que aumentaram. A vacina ainda não é suficiente e a cobertura não é adequada. “Com a variante do vírus, medidas rigorosas deveriam estar sendo implementadas”, destacou o deputado. 

A discussão sobre o retorno presencial, ou não, das aulas pautou o debate na rede estadual, no mês de janeiro, evidenciando inclusive a contradição no posicionamento do governo, diante das falas dos secretários de Saúde e de Educação. Contudo, no final prevaleceu as comprovações científicas e a defesa da Saúde, e não dos interesses econômicos. Sendo suspensa a volta às aulas presenciais na rede estadual para fevereiro. 

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 03/02/2021 12:55:31


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