A falta de diálogo do Poder Público com os trabalhadores da educação de Nova Guarita, a 667 km de Cuiabá, está impedindo o avanço no piso salarial e na revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria. Membros da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) já realizaram um estudo das receitas no município que comprova a viabilidade do reajuste, mas não há negociação estabelecida.

Em protesto, os profissionais da rede municipal de ensino paralisaram as atividades no dia 16 de setembro, quando a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizou a Mobilização Nacional. Agora, a categoria está se organizando e contará com a presença do presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, do secretário de Políticas Educacionais, Henrique Lopes, e do secretário de Redes Municipais, Alex Ferreira da Cruz, no dia 20 de outubro.

A intenção é intensificar a mobilização dos trabalhadores da educação. De acordo com Gilmar Soares, a prefeitura pode reajustar o valor de R$ 712,00 pago atualmente aos profissionais. "Pelo estudo, verificamos que é possível avançar para o pagamento de um piso possível, levando em consideração a inviabilidade do município de pagar o Piso Salarial Profissional Nacional", explica o presidente do Sintep/MT. Além disso, o sindicalista defende que o PCCS precisa ser reestruturado em conjunto com a categoria.

Segundo Henrique Lopes, o problema está na gestão da pasta. "O número de funcionários e professores que recebem pela Secretaria de Educação está muito além da capacidade", informa. Esse e outros problemas foram constatados pelos estudos de despesas e receitas feitos pela entidade. "Por isso, a necessidade de irmos até lá e intensificarmos o processo de negociação", destaca o secretário de Políticas Educacionais.

A presença da Diretoria Central do Sindicato também visa estruturar a organização da categoria, uma vez que existem registros de que os trabalhadores da educação estão se sentindo pressionados pelo Poder Público, que tenta desarticular a mobilização.

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Cuiabá, MT - 01/10/2010 00:00:00


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