Mais de duas mil pessoas,
entre representantes de entidades ligadas à Educação e ao movimento sindical,
participam do 31° Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE). O evento ocorre até este domingo (16/01), em Brasília (DF),
com a participação de representantes de 23 países. O foco principal dos debates
é o Plano Nacional de Educação (PNE) cujo texto foi enviado pelo Ministério da
Educação (MEC) ao Congresso Nacional no final do ano passado.
Numa avaliação preliminar,
baseada nas discussões dos últimos dois dias, 13 e 14 de janeiro, o presidente
do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT),
Gilmar Soares Ferreira, afirma que o cenário atual exige mudanças. "Embora o
Brasil tenha avançado muito nas questões educacionais, a categoria analisa que é
preciso aprofundar o debate acerca dos recursos públicos, tanto para sanar
problemas relacionados à infraestrutura, acesso a novas tecnologias, dentre
outros".
O novo PNE traz as 20 metas
e diretrizes que devem ser seguidas pela Educação do País durante os próximos
10 anos (2011-2020). O Congresso tem o objetivo de ajudar a definir como a CNTE
e as entidades filiadas vão trabalhar para que o plano atenda às necessidades
do setor. "Também estamos debatendo a política sindical, os problemas como a
implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), o Plano de Cargos,
Carreiras e Salários (PCCS), enfim, as bandeiras históricas dos trabalhadores
da educação", acrescentou o presidente do Sintep/MT.