O retrocesso nas contrapropostas do executivo, aos trabalhadores da educação de Alta Floresta, levou categoria a deflagrar greve há três dias (10 de março). A prefeitura voltou atrás no reajuste de 13,01% feito em fevereiro. No primeiro documento apresentado reajustava os salários em apenas 7%. A categoria declinou no acordo. O executivo reapresentou nova proposta, dessa vez propondo apenas 10%.
Segundo a presidente da subsede do Sintep em Alta Floresta, Meire Mazureki, as proposta foram recusadas pois os percentuais não condizem com a política de valorização dos profissionais, tão pouco com a política de Plano de Cargos e Carreiras e Salários. Para além dos salários o Sintep local quer carreira única com a implantação efetiva da lei do Piso Salarial.
Para definir as ações de mobilização, o Sintep de Alta Floresta realizará uma Assembleia Geral na próxima segunda-feira (16.03). A categoria não abre mão do reajuste de 13,01% para todos, incluindo profissionais interinos; enquadramento dos técnicos e apoio escolares na jornada única de 30 horas, atualmente eles fazem 40h; e a correção das tabelas salariais dos interinos, pois os contratados ganham abaixo do piso dos efetivos. Das proposta apresentada a única aceita pela categoria foi a criação de um grupo de trabalho para análise das tabelas de técnicos e apoio.
A dirigente do Sintep em Alta Floresta destaca ainda, que a dificuldade de acordo é fortalecida pela situação administrativa peculiar que atravessa o município. Conforme Meire, o gestor municipal foi afastado e depois reposto no cargo. Isso dificultou as negociações.
Assessoria/Sintep-MT
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