Os profissionais da educação do município de Cocalinho (923 km da capital), no Médio Araguaia, paralisaram as atividades nesta sexta-feira (27.04) em protesto à falta de prioridade da prefeita Dalva Maria Peres, com a educação. Desde janeiro os/as educadores/as aguardam o reajuste salarial. Assim como o cumprimento da valorização profissional que assegura elevação de nível (por tempo de serviço) e classe (formação) da categoria.
As duas reivindicações estão na Lei nº 003/2011, de Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), que trata sobre reajuste salariais e, nos artigos nº 42 e nº 44, aborda a elevação de nível e classe.
Para a presidente da subsede do Sintep em Cocalinho, Elizangela Alves Ferreira, que acompanhou a mobilização organizada pelos dirigentes da subsede, à distância, pois está em licença maternidade, disse que o ato teve como proposta informar a sociedade sobre a insatisfação da categoria e justificar porque os/as estudantes estiveram sem aula nesta sexta-feira. “Essa mobilização é um alerta de que, se a gestora não cumprir com os nossos direitos, entraremos em greve até que os governantes respeitem os/as educadores/as”, disse.
Todas as escolas municipais pararam as atividades. Os profissionais – docentes e funcionários – foram para as ruas cobrar o cumprimento da lei, empunhando cartazes onde se lia “luto pela educação”. Juntos deixaram o alerta por respeito aos direitos conquistados.
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Assessoria/Sintep-MT