O Sintep 
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Os/as profissionais da educação da rede municipal de Confresa (1.180 km da Capital) retornaram às aulas ontem (13.08), após conquistarem avanços nas negociações da pauta. Ficou acordado a recomposição do Piso Salarial, enquadramentos no Plano de Carreira dos funcionário da educação, profissionalizados, pagamento dos sábados trabalhados, referentes ao atraso do ano letivo de 2017 e, cumprimento das Licenças Prêmio, garantidas quatro liberações por trimestre, com escala agendada.
A contraproposta apresentada pela Prefeitura e aceita em Assembleia Geral dos educadores e educadoras, não conclui a reivindicação. A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) informa que permanece em alerta, após a semana de paralisação. A categoria manterá estado de greve, já que a conclusão do acordado só se dará em janeiro de 2019. “Parte das reivindicações não foram efetivadas de imediato”, anuncia a presidente da subsede, Késia Gonçalves
Na pauta da categoria cobravam os 15,45% de reajuste do Piso Salarial referente a 2017 e 2018; elevação de classe e nível dos profissionais, conforme LC 046/2008; Liberação das licenças-prêmio; enquadramento dos funcionário Profissionalizados, e pagamento dos sábados letivos de 2017. Desses, apenas a recomposição salarial integral, assim como a elevação de classe e nível serão efetivadas em 2019.
Na proposta do executivo ficou determinado recomposição de 3%, em agosto; uma segunda parcela, de 5%, em novembro; e o restante a ser negociado em janeiro de 2019. Assim como a elevação de classe e nível, pois segundo alegou a prefeitura, não haveria disponibilidade financeira para este ano.
Para a presidente da subsede do Sintep em Confresa, Késia Gonçalves, que tem o primeiro desafio vitorioso no mandato (2018-2021), haveria sim impacto no orçamento da Educação hoje, pois falta vontade política para priorizar e investir o que é necessário para a qualidade referenciada da Educação “Contudo afirma que, estudos feitos pelo Sintep sinalizam vazamentos de recursos que podem ser canalizados para o cumprimento das leis. “Aguardaremos até janeiro o compromisso feito pela administração”, disse Késia Gonçalves.
Assessoria/Sintep-MT
