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Em Assembleia Geral nesta terça-feira (14.08), os/as profissionais da educação da rede municipal de São José do Xingu (951 km de Cuiabá) deliberaram por manter a greve, iniciada em 6 de agosto, até que a prefeitura encaminhe a contraproposta as reivindicações. O que, segundo apresentado pelos representantes da administração, presentes na plenária da categoria, deverá ocorrer até a próxima terça-feira (21.08).
Os trabalhadores e as trabalhadoras da educação exigiram do executivo um documento relatando de que forma serão asseguradas as reivindicações apresentadas: recomposição do piso salarial defasado desde 2012; enquadramento dos/as funcionários/as profissionalizados, pagamento de 1/3 de férias e unificação da data de vencimento da categoria.
Passada uma semana desde o início do movimento paredista na rede municipal, bem como, da primeira rodada de negociações com a Prefeitura, durante reunião na Câmara de Vereadores (07.08), nada foi encaminhado.
Segundo a presidente da subsede do Sintep em São José, Necy Crisostomo da Costa, o executivo pediu um tempo para a implementação das reivindicações. “Respondemos a ele que não queremos tempo, queremos proposta”, disse. As reivindicações estão sendo realizadas de forma conjunta entre Sintep e o sindicato de servidores da rede municipal, que integra parte dos profissionais da educação.
Necy informou que a mobilização conta com apoio do legislativo municipal. “O presidente da Câmara nos comunicou que irá elaborar um documento, assinado pelos vereadores, cobrando agilidade da Prefeitura”, disse.
Assessoria/Sintep-MT
