Os trabalhadores da educação da rede municipal de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) foram obrigados a pedir alimentos nas ruas da cidade após o corte de 11 dias nos salários, mesmo sem o Poder Judiciário ter decretado a ilegalidade da greve. Em alguns casos, os educadores receberam menos de R$ 100 na última quarta-feira (30) quando os salários foram depositados.

Desde quinta-feira (31) os trabalhadores da educação realizam manifestações em frente à Secretaria Municipal de Educação, que fechou para o atendimento ao público fechado e ainda não retornou às atividade.

A greve, que completou 15 dias hoje, é marcada pela falta de propostas do prefeito Juarez Costa, que após o corte também não quis receber os trabalhadores para um audiência. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, jornada de 30 horas e equiparação salarial com a rede estadual.

"Fizemos apelo nas ruas e nas redes sociais, pois não temos sobreviver até o final do mês com esse corte no salário. Temos servidor que recebeu R$ 30. A Secretaria de Educação e a Prefeitura nos fecharam as portas e cortaram o ponto de forma arbitrária sem nem fazer uma proposta para a categoria. A população está do nosso lado e apesar das ameaças a greve continua", afirma a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Sidinei Cardoso.

Assessoria de imprensa Sintep/MT.

 

Ciuabá, MT - 04/08/2014 16:53:20


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