Os/as trabalhadores/as da Educação Rede Municipal de Barão de Melgaço, em greve desde 21 de julho de 2014, realizaram Assembleia Geral ontem, segunda-feira (04/08) na Câmara Municipal, e decidiram continuar paralisados. Assembleia contou com a presença do secretário de finanças do Sindicato dos Profissionais de Educação de Mato Grosso (Sintep/MT), Orlando Francisco e do diretor regional da Baixada Cuiabana pelo, Ricardo de Assis

Segundo informações do diretor regional, a categoria reivindica atualização do Piso Salarial Nacional, conforme a Lei 11.738/08) e a reformulação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), com jornada de 30 horas e inclusão dos/as funcionários/as (Apoio Administrativos e Técnicos Administrativos Educacionais).

Durante a Assembleia foi avaliado o documento o prefeito Antônio Ribeiro Torres, apenas informou e conclamou a categoria para retornarem as atividades, pois segundo ele, a prefeitura está impedida de atender o pleito dos/as trabalhadores/as da Educação, em razão do período eleitoral, e para isso cita um documento parecer do TC/MT de 2006. Na avaliação do sindicato o argumento não é valido, já que não estamos em processo eleitoral municipal.

Além de rejeitar o documento do prefeito e aprovar a continuidade da greve, a categoria, por unanimidade, deliberou pela realização de Ato público, com Assembleia na quinta-feira, dia 07 de agosto, às 9h, com presenças de vereadores/a e comunidade escolar (pais e alunos). "O objetivo do Ato Público será de esclarecer a população e responsabilizar o prefeito pela demora em apresentar uma proposta à categoria", afirmou o professor Ricardo de Assis.

Histórico

Esta é a primeira greve dos/as trabalhadores/as rede municipal de educação de Barão de Melgaço em 60 anos de história do município.

Hoje, o Piso Salarial pago aos profissionais de nível médio aqui em Barão de Melgaço é de R$. 593,75,00, ou seja, menor que o salário mínimo, e os funcionários não fazem parte do plano de carreira. "Este é o pior piso salarial da baixada cuiabana. Acredito que até do estado de Mato Grosso", avalia o diretor regional Ricardo de Assis.

 

Ciuabá, MT - 05/08/2014 11:55:51


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