A inclusão dos funcionários de escola no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos trabalhadores da educação norteou a primeira reunião de 2011 do Departamento de Funcionários da Educação (Defe) da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O encontro, realizado na terça-feira (22), também discutiu a ampliação da profissionalização dos funcionários de escola.

Representantes de 15 Estados participaram da reunião. Entre eles, a vice-presidente e a secretária de Funcionários da Educação do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Jocilene Barboza e Guelda Andrade, respectivamente. "Destacamos o trabalho desenvolvido junto às redes municipais de Mato Grosso, que inclui oficinas para a implementação do piso salarial e readequação dos planos de carreira para que incluam os funcionários de escola", relatou Guelda Andrade.

Outro ponto abordado na reunião foi a insuficiência de material para atender a o Programa de Formação de Funcionário (Profuncionário) este ano. "Em Mato Grosso, por exemplo, faltarão cerca de três mil módulos do bloco pedagógico e 1.200 do bloco específico de Infraestrutura Escolar, considerando a demanda apresentada pelas redes municipais e o número de aprovados no concurso público da rede estadual, realizado em 2010", acrescentou.

Segundo a sindicalista, a insuficiência de material se deve a falta de comprometimento por parte do Ministério da Educação (MEC), especificamente, os responsáveis pela política de profissionalização. "Dessa forma, resta aos Estados fazerem o remanejamento e a confecção de material para não comprometer o início do Profuncionário", lamentou a secretária de Funcionários da Educação do Sintep/MT.

Novo coordenador - Na ocasião, também foi eleito o novo coordenador nacional do Defe, Edmilson Ramos (Lamparina). Funcionário da educação, há 15 anos integra a direção do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar no Distrito Federal (SAE/DF). De acordo com ele, o Profuncionário terá atenção redobrada nos primeiros meses de gestão. "Nós tivemos vários posicionamentos dos Estados, vários problemas que vamos ter que encaminhar, principalmente junto ao MEC. E um deles é o Profuncionário, que desde quando começou a campanha eleitoral, está parado", disse.

Ao final, os participantes fizeram uma avaliação positiva da gestão de João Alexandrino, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (SINTEPE). "São diversas conquistas, resultados de mais de 15 anos de luta desde a criação do Departamento de Funcionários no âmbito da CNTE", finalizou Guelda Andrade.

Cuiabá, MT - 24/02/2011 00:00:00


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