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Apesar de algumas mudanças no atendimento da demanda educacional em Cláudia, a
A categoria reivindica o reajuste salarial desde 2009 e a última paralisação, em 2010, durou mais de dois meses em meio a ameaças do Poder Executivo. Tal situação forçou a permanência dos profissionais em Cuiabá por medo de retaliações. A greve só foi suspensa em 24 de maio após o prefeito assinar um Termo de Compromisso resultante da intervenção do governador Silval Barbosa. "Ele (Vilmar Giachini) demonstra, mais uma vez, o desrespeito que tem pelos trabalhadores da educação", protesta o diretor do polo regional Nortão III do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Antônio Cândido da Silva.
Ele lembra ainda que o aumento do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é outro fator positivo para a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). "Mas todas essas questões estão sendo ignoradas", acrescenta. Os trabalhadores da educação começam a se mobilizar novamente e não descartam a retomada da paralisação. "O movimento ganha ainda mais força diante da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que julgou a Lei do Piso constitucional", ressalta o diretor regional.
Dívida com a Previdência - A categoria também se queixa de irregularidades do Executivo Municipal junto ao Fundo de Previdência. Uma denúncia protocolizada pela subsede do Sintep/MT em Cláudia no Ministério Público revela a apropriação indébita da prefeitura de cerca de R$ 200 mil oriundos das contribuições dos segurados. A dívida total com a Previdência chega a pouco mais de R$ 400 mil.
