Está comprovado: Existem recursos para o pagamento do piso! Só no período de janeiro a abril de 2011, o Governo de Mato Grosso teve um Superávit Primário - diferença entre o que foi arrecadado e o que foi gasto pelo Estado - de R$ 775 milhões. A meta prevista no Orçamento para este ano era de R$ 329,7 milhões. Os R$ 445,3 milhões além da meta é dinheiro que o Governo deixou de aplicar em políticas públicas, sonegando à população mato-grossense os direitos sociais básicos de saúde, segurança e educação.

O piso de R$ 1.312,00 aos trabalhadores da educação representa apenas R$ 26 milhões, ou seja, 5,83% do que o Executivo Estadual deixou de investir no bem estar dos cidadãos. Portanto, está claro que não faltam recursos financeiros para atender às reivindicações da categoria, para conferir a dignidade merecida aos profissionais que se dedicam à sublime missão de educar.

Carreira discriminada

Também é importante ressaltar que os salários dos educadores correspondem à metade dos salários de servidores de outras carreiras no Estado. Isso quer dizer que os trabalhadores da educação precisam trabalhar o dobro para terem um vencimento equivalente aos demais servidores. E o pior, o salário final de carreira do educador, depois de 36 anos de trabalho e com doutorado não se equipara ao salário inicial de outras carreiras no nível médio.

É a triste realidade de incontáveis profissionais que atuam em múltiplas jornadas de trabalho, comprometendo sua saúde física e mental, prejudicando seu desempenho profissional e precarizando os resultados educacionais.

Confira as tabelas comparativas aqui.

 

Cuiabá, MT - 19/07/2011 00:00:00


Print Friendly and PDF

Exibindo: 6271-6280 de 7589

Facebook

Curta nossa página no Facebook

Twitter

Siga nosso perfil no Twitter