A mudança climática entrou definitivamente na pauta dos sindicatos da educação. O congresso da Internacional da Educação (IE) aprovou uma resolução para cobrar dos governos um acordo de redução de consumo de energia, reconhecendo a responsabilidade histórica dos países ricos pelo aquecimento global e que os pobres são os mais prejudicados em todo o mundo.
Para reforçar a importância
do tema, o diretor executivo do Green Peace Internacional, Kumi Anum, alertou
os 1800 delegados do Congresso para a necessidade de sindicalistas e ativistas
atuarem conjuntamente, orientando as estratégias comuns para superar as crises
climática, financeira, alimentícia, nos combustíveis e a pobreza que continuam
a devastar milhões de pessoas.
Os educadores devem reforçar
o tema nos espaços escolares, sensibilizando alunos e comunidade, adotar
práticas ecológicas e pressionar governos para uma campanha pela redução das
emissões de carbono na atmosfera e pelo uso de opções energéticas diferentes. A
economia verde deve estar nas escolas e os governos devem reformá-las para
adaptá-las a essa nova condição mundial.
Para o diretor do Green Peace, "a história nos ensina que quando as pessoas decentes assumem riscos e se engajam na luta, pacificamente e principalmente, corajosamente, então aqueles que ocupam os instrumentos do poder, seja no governo ou no setor financeiro, vão ouvir e compreender".