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A população de Confresa, a 1160.km de Cuiabá, não aceita o redimensionamento das escolas estaduais 29 de Julho e Teotônio Carlos da Cunha Neto. Para a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) do município, Lucimeire Lázara da Silva Oliveira Ananias, a imposição da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) "vai na contramão do que a legislação prega e não respeita a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)".
De acordo com as denúncias, segundo o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, "a Seduc/MT não quer aceitar uma decisão tomada pela população". O documento enviado ao sindicato alega que uma das atitudes adotada pela Secretaria de Educação foi a não abertura do sistema para a inserção da matriz curricular.
A confusão teve início em 2009, quando a Seduc propôs o redimensionamento entre as escolas estaduais 29 de Julho e a Teotônio Carlos da Cunha Neto. Com o processo, a primeira passaria a atender apenas o ensino médio integrado e a segunda o ensino fundamental.
O processo de redimensionamento foi iniciado, e a escola 29 de Julho deixou de atender as 1°, 2° e 3° fases do ensino fundamental e, a Teotônio deixou de atender o 1° ano do ensino médio. Segundo a presidente da subsede, "o processo não deu certo e as unidades voltaram a acolher as turmas anteriores".
Com o impasse, os moradores de Confresa não querem mais que o redimensionamento ocorra. A sindicalista descreve que dentre as justificativas da comunidade estão: o amplo espaço destinado para os alunos do ensino fundamental, pelo fato de o prédio da escola Teotônio Carlos da Cunha Neto possuir dois andares; a existência de profissionais que atuam há mais de 20 anos nas unidades e ao direito de os pais escolherem a escola onde irão matricular os filhos.
Para Gilmar Soares, "a atitude adotada pela Seduc é uma intervenção, que não reconhece o desejo dos pais, e fere diretamente a autonomia das escolas envolvidas.
