Os trabalhadores da rede municipal de Educação de Peixoto de Azevedo (692 km de Cuiabá), em greve há 70 dias, recusaram a proposta apresentada na terça-feira (10)  pela Prefeitura do município durante audiência de conciliação e vão continuar de braços cruzados. O Executivo sugeriu o pagamento do piso para os professores e aumento de 4,88% para os demais profissionais.
A audiência também contou com a presença da juíza da comarca do município, Patrícia Cristiane Moreira, e da promotora de Justiça Daniele Crema da Rocha, que requereu o encontro. Os grevistas querem o cumprimento do piso salarial para todos os profissionais da Educação, e o pagamento de salário de nível superior para técnicos que são graduados, mas que não recebem como tal.
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) considera inadmissível que o Plano de Carreira, Cargos e Salários, instrumento de valorização dos educadores previsto no artigo 206 da Constituição Federal seja desrespeitado justamente pelo chefe do Executivo.
O sindicato também lamenta a "queda de braço" que os prefeitos de diversos municípios de Mato Grosso têm feito com os trabalhadores da Educação, profissionais que deveriam estar entre os mais valorizados por conta de seu papel fundamental junto à sociedade.
A rede municipal de Educação de Peixoto de Azevedo é composta por 300 professores e 200 trabalhadores em cargos de Apoio Administrativo Educacional (AEE) e Técnico Administrativo Educacional. Os profissionais atendem a 4.083 alunos. 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação.

Cuiabá, MT - 17/07/2012 00:00:00


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