Os trabalhadores da rede de ensino de Mato Grosso estiveram no meio de quase 50 mil pessoas que marcharam em Brasília esta semana em prol de direitos trabalhistas e mais investimentos para o setor. Das 41 pessoas que integraram a comitiva do Estado, 22 eram profissionais representantes da classe trabalhadora da educação. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que organizou o evento, o resultado da 7ª Marcha da Classe Trabalhadora foi positivo.
A viagem de ônibus e a caminhada de 4 quilômetros até o Palácio do Planalto na capital do país cansaram os trabalhadores da educação do Estado, mas não intimidaram a luta da categoria. O presidente da subsede do Sintep em Barra do Garças Omar Cirino diz que o movimento está na agenda anual da categoria e a participação é importante para fortalecer a luta. "É aquele cansaço bom de ir para a rua e exigir o direito da gente".
Os principais pontos da pauta foram a exigência de respeito aos direitos já adquiridos dos trabalhadores no Brasil, a redução da jornada de trabalho sem redução do salário e o fim do fator previdenciário. Na área do ensino os trabalhadores defenderam a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e a unificação do sistema de educação.
Secretária de assuntos jurídicos do Sintep/MT Vania Maria Rodrigues Miranda relembra a luta da classe trabalhadora nos últimos anos e destaca repercussão positiva da manifestação à medida que pressiona o governo por mudanças.
Em audiência no Palácio do Planalto a presidenta Dilma Rousseff (PT) Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamenta a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que prevê a negociação coletiva para os servidores públicos. Os demais pontos da pauta de reivindicações foram apresentados à Dilma, que prometeu discussão com os representantes do movimento.

Cuiabá, MT - 07/03/2013 00:00:00


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