Greve de Peixoto e Azevedo resultou em benefícios à categoria
O 3º Encontro de Dirigentes de Subsede reuniu relatos de
conquistas importantes de trabalhadores da educação do interior mato-grossense.
Durante 71 dias em 2012 os 458 profissionais de Peixoto e Azevedo realizaram
uma greve que levou a melhorias salarias. Após muita luta e união os
representantes da subsede da cidade contaram como o engajamento pela causa em comum
pode terminar com bons resultados. "A partir da união entre os sindicalistas podemos chegar ao
piso salarial", afirma a professora e secretária da subsede de Peixoto e
Azevedo Adriana Gonçalves Pinheiro. Depois da experiência de integrar por quase
3 meses o movimento de mobilização em torno da aplicação do reajuste salarial na
rede municipal ela dividiu com o público participante do evento que a
persistência e organização são essenciais para fortalecimento da luta.Até maio de 2012 os 276 professores da cidade recebiam como
piso inicial de nível médio o valor de R$ 950. As reuniões e pressões com o
Executivo levaram ao aumento de 16,42% ao final da greve, elevando para R$
1.141 o piso inicial. Adriana diz que a greve foi tão importante que modificou o
comportamento do prefeito Silval Santos Brito (PSD), que deu novamente aumento
de 8% em janeiro deste ano, antes da data base. Porém, os benefícios alcançados
contemplaram apenas o corpo docente e para avançar nas demais carreiras em
abril a Subsede de Peixoto e Azevedo planeja novas manifestações. O Plano de
Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) é implementado no município.