Maioria das reivindicações envolve busca pelo piso salarial

Os trabalhadores da educação de Pontal do Araguaia, Confresa e Curvelândia continuam na luta por mais valorização profissional e melhores condições de trabalho em suas respectivas redes municipais. As greves, todas iniciadas em maio, são realizadas diante do descaso dos gestores públicos e do desrespeito para com a categoria, que aguarda propostas que atendam a pauta de reivindicações da classe.  O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) apoia o movimento e colabora nas negociações.
Em Curvelândia (311 km a oeste da Capital) a categoria está acampanda desde terça-feira (4) em frente à Prefeitura. O ato é uma manifestação contra a proposta realizada pelo Executivo. De acordo com a Prefeitura o reajuste salarial de 4% seria pago de forma parcelada. A primeira seria implementada ao rendimento em junho e o restante em janeiro de 2014.
Os 97 educadores que deflagraram a greve em 2 de maio rejeitaram a proposta. Em relação ao Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), o gestor municipal sugeriu unificar em 2014. A subsede de Curvelândia defende que seja estabelecido o prazo de janeiro para implementar o novo plano.
Os trabalhadores de Pontal do Araguaia (512 km ao sul da Capital) se reúnem 3 vezes por semana para discutir o rumo da greve, que no momento, está em impasse (qual é o impasse?). O presidente da subsede Omar Cirino diz que na próxima segunda-feira (10) será apresentado um estudo ao Legislativo demonstrando que o município tem condições financeiras pagar o piso salarial aos profissionais da educação.
"A Prefeitura alega que não pode ferir a lei de responsabilidade fiscal, mas ao mesmo tempo ferem a lei 11.738 do piso ", diz Omar. Com base em levantamento das receitas, despesas e recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a greve é a forma da categoria  pressionar a gestão municipal pelo atendimento da pauta de reivindicação.
Omar garante que os educadores permanecem firmes no movimento, apesar das ameaças da prefeita em ingressar na Justiça com ação pedindo a ilegalidade da greve.
Neste sábado (8) os trabalhadores de Confresa (1.160 km a nordeste da Capital) realizam assembleia geral para avaliar a proposta do Executivo. Na última reunião a Prefeitura ofereceu reajuste de 15,85%, levando à equiparação entre as carreiras da educação. O piso passaria dos atuais R$ 879 para R$ 1.031,50.
A diretora regional Baixo Araguaia Marizete do Nascimento diz que o Executivo também propôs montar uma comissão para avaliar periodicamente as condições para progredir no valor do piso salarial. A categoria reivindica a aplicação conforme a lei nacional.

Cuiabá, MT - 08/06/2013 00:00:00


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