Os profissionais da educação da rede municipal aprovam greve por tempo indeterminado em Várzea Grande. A decisão foi tomada pela Assembleia Geral da categoria no Ginásio de Esportes do CEJA Licínio Monteiro esta semana. 
A greve por tempo indeterminado começa na terça-feira (22/10), com ato público na porta da secretaria de educação, às 7h30. A categoria cobra dos gestores municipais e dos vereadores a aprovação imediata do Plano de Carreira, Cargos e Salários.
A categoria perdeu a paciência com a falta de compromisso da administração, que não vem respeitando os acordos firmados com os profissionais da educação. A gota d'água foi o fato do secretário de educação, Jonas Sebastião da Silva, não enviar a minuta para a categoria deliberar.
Segundo o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira, foi criada uma comissão entre SintepVG e SME para elaboração da minuta do Projeto de Lei que revisou o PCCS dos educadores em Várzea Grande. A comissão elaborou a minuta no prazo de uma semana, o Secretário Jonas ficou com a tarefa de enviar à assembleia geral da categoria e mais uma vez descumpriu os compromissos, não enviando aos trabalhadores da educação municipal. 
Para o presidente da Subsede, faltava apenas o Secretário encaminhar para o Sindicato, via ofício, o resultado do trabalho da Comissão, uma vez que a categoria exige que a revisão do PCCS seja referendada por assembleia.

PCCS
A revisão do PCCS tratou de organizar melhor a estrutura dos cargos e funções na carreira, definido melhor os cargos, suas funções e quais as condições para seu desenvolvimento. Também tem modificação na jornada de trabalho dos professores, que de acordo com reivindicação aprovada em assembleia geral passa a ser de 30 horas, com opção de permanecer na jornada de 25 horas (em extinção) apenas os professores dos anos finais do ensino fundamental.
O novo PCCS busca garantir outra tabela salarial que intermediasse os coeficientes da lei 3.505 de 2010 e da lei 3797 de 2012. "A tentativa é garantir que todos/as que estão na carreira não tivessem seus salários rebaixados. Mas, ao mesmo tempo, a preocupação é para ter uma tabela salarial que não venha no futuro estrangular as finanças do município a partir de um PCCS insustentável financeiramente", explica o professor Gilmar Soares.
Com a greve por tempo indeterminado a assembleia geral definiu outros temas para serem atendidos pela SME, como por exemplo, a revisão imediata da Lei de Gestão Democrática para garantir o direito de todos os profissionais da educação de participar da gestão da escola. 
Durante a greve a categoria irá acompanhar das 7h30 às 17h30, todos os dias, no complexo administrativo da prefeitura. Uma nova assembleia da categoria está marcada para sexta-feira (25) para avaliar o movimento e discutir novos encaminhamentos. 

Foto: Silvia Marques
Cuiabá, MT - 18/10/2013 00:00:00


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