O prefeito
de Rosário Oeste atentou contra a carreira dos trabalhadores da rede municipal
de educação ao encaminhar projeto de lei ao Legislativo que ampliaria a jornada
de trabalho para 40 horas semanais. Mas, com a ação da subsede do Sindicato dos
Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) o texto foi
rejeitado e os educadores garantiram a carreira conquistada, que prevê
pagamento do piso para 30 horas semanais.
O PL encaminhado à Câmara de Vereadores de Rosário Oeste foi o oposto do acordo
firmado na greve com o Executivo. Ao invés de garantir a aplicação do piso para
dezembro de 2013 e o reajuste para 2014 em março, o prefeito aumentou a carga
horário de trabalho dos educadores. A paralisação foi suspensa no dia 8 de
dezembro.
O texto foi recebido pela subsede do Sintep/MT com preocupação e logo os
vereadores foram procurados para que rejeitassem o PL. A vice-presidente da
subsede, Miriam Botelho, conta que foi feito contato com as Comissões de
Comissão e Justiça e Educação, que logo acataram a recomendação da categoria.
Na sessão de sexta-feira (13) os vereadores rejeitaram o PL e garantiram os
direitos dos educadores da rede municipal de Rosário Oeste.
Foto: Bio Rosario