"Faz escuro, mais eu canto, porque o amanhã vai chegar" (Thiago de Mello)

Após 38 dias de Greve, os/as trabalhadores/as da educação da rede municipal de Várzea Grande decidiram suspender a paralisação e iniciar o ano letivo de 2014 em Várzea Grande. A categoria em Assembleia Geral, realizada na manhã desta terça-feira (25.03), na quadra esportiva do CEJA Licinio Monteiro, acatou os 16,32% para toda professores e funcionários que incidirá na folha de maio.

A Assembleia iniciou com as leituras do segundo Termo de Mediação e do Ofício do prefeito Wallace assumindo o compromisso de cumprir com o Termo de Mediação.

Segundo o presidente da subsede de Várzea Grande do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/VG) , Gilmar Soares Ferreira, o Termo construindo na Audiência de Conciliação no Tribunal de Justiça de Mato Grosso estabelece uma situação diferenciada para os/as trabalhadores/as. "o termo prevê um recomposição de 16,32% do Piso Salarial que será aplicado na folha maio, com a confecção de tabelas próprias de 2013 e 2014 e a prefeito Wallace, em 90 dias deverá fazer os cálculos das perdas financeiras reais sofridas pela categoria desde 2010 e apresentar calendário de pagamento das diferenças salariais a receber", explicou o professor Gilmar deixando claro que os reajustes contempla toda a categoria, professores e funcionários.

A vice-presidente do Sintep/VG, Cida cortez, iniciou sua fala citando uma frase de Thiago de Mello ""Faz escuro, mais eu canto, porque o amanhã vai chegar", para afirmar que para avançar no Plano de Cargos, Carreira e Salários é preciso fazer o percurso, as correções de 2010, de 2011 e 2012 até janeiro 2013. "Essa foi só uma preparação para as próximas. Travamos uma luta firme para reafirmar os pontos estruturantes: Reestruturação do PCCS, recomposição do piso salarial, enquadramento na carreira retroativo a 2010 e a partir de agora podemos avançar para a valorização dos profissionais da rede municipal de VG", frisou a vice-presidente, lembrando à categoria que ainda tem muita luta pela frente.

De acordo com a professora Marinete Maria da Guia Campos Barros, professora da Escola Municipal Paulo Freire, a categoria deu uma lição de luta nesses quase 40 dias de greve. "Fomos às ruas em baixo de chuva e sol e demos uma demonstração de cidadania. Não garantimos tudo o que queríamos, mas saímos vitoriosos porque lutamos, e lutamos unidos e podemos dizer que VALE A LUTA", avaliou a professora relatando, emocionada, com o apoio recebeu dos pais de seus alunos.

Cuiabá, MT - 25/03/2014 00:00:00


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