Categoria reivindica o cumprimento da Lei Nacional do Piso Salarial

 

Os trabalhadores/as da educação da rede municipal de Santo Antônio de Leverger, que se encontram em greve desde 24 de março de 2014, decidiram continuar a Greve por tempo indeterminado diante da ausência de uma nova proposta do Executivo do Município.

A decisão foi tomada em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (08), que contou com a presença do presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, do diretor regional da Oeste I, Ricardo de Assis, e do secretário de finanças, Orlando Francisco.

O presidente do Sintep/MT enfatizou a importância da unidade da categoria nesse momento de greve. "Não tenhamos pressa em relação ao término do movimento, quem deve ter pressa em encerrar a greve, é o executivo. Este é um momento que a categoria precisa ter firmeza e coragem para arrancarmos a nossa pauta", frisou o presidente.

 

Reivindicações

A categoria reivindica a reestruturação do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS) e a recomposição do Piso Salarial conforme a Lei Nacional do Piso do Magistério (Lei 11.738/08).

O salário inicial da categoria, atualmente, é de R$ 890,00. O novo Piso Salarial, divulgado pelo Ministério da Educação desde janeiro de 2014, é de R$1.697,37.  O prefeito apresentou uma proposta, no dia 14 de março, reajustando o atual salário para R$1.002,00, que foi rejeitada pela categoria.

De acordo com o diretor regional a categoria vem buscando dialogar com o executivo desde 2013, mas não havia interesse da prefeitura em responder. As negociações só começaram com a paralisação. "O prefeito de forma abusiva cortou 5 dias de salário do mês de março. O que demonstra a má vontade do prefeito em resolver a atual situação, com isso deixando centenas de crianças do município sem o direito as aulas", avalia o professor Ricardo Assis.

 

Mobilizações

Nesta quinta-feira, dia 10 de abril, as unidades escolares deverão se reunir com pais, mães e membros da comunidade escolar para informar o motivo da greve. Uma comissão, juntamente com a direção da subsede, irão visitar algumas escolas do campos para convocar os/as companheiros/as para engrossar o movimento.

E sexta-feira (11), às 8h, será realizada uma nova assembleia para avaliar o movimento. No final da assembleia está programada para acontecer uma caminhada e ato público pelas ruas centrais da cidade, com panfletagem informando a comunidade sobre os motivos da greve na rede municipal.

 

Cuiabá, MT - 09/04/2014 00:00:00


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