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A greve por tempo indeterminado pode começar no dia 15 de abril
Os/as trabalhadores/as de educação da rede pública municipal de Jangada aprovaram o indicativo de greve que será avaliado em uma nova Assembleia Geral convocada para o dia 15 de abril.
A decisão da categoria foi tomada nesta quarta-feira (09), em assembleia geral, realizada com a presença do diretor regional da Oeste I, Ricardo de Assis e do Secretário de Finanças do Sintep-MT, Orlando Francisco. A Assembleia foi convocada para deliberar e encaminhar as ações da subsede de Jangada do Sintep/MT diante da falta de resposta do Poder Executivo à pauta de reivindicação da categoria.
A categoria cobra do Executivo Municipal o pagamento imediato do Piso Salarial Profissional estabelecido pelo MEC, de R$. 1.697,37 e a Reformulação do PCCS, com a inclusão dos funcionários, com jornada de 30 horas com 1/3 de horas atividades.
De acordo com as informações do diretor regional, a categoria conquistou na greve realizada em 2013 um Piso no valor R$. 1050,00 para a jornada de 30 horas. Mas, desde janeiro de 2014, a categoria aguarda o prefeito encaminhar para o Legislativo o projeto de Lei, regulamentando os salários que estão sendo pagos desde de dezembro de 2013.
"A direção da subsede, por várias vezes neste ano de 2014, buscou dialogar com o prefeito, cobrando o encaminhamento do Projeto deLei de Reformulação do PCCS e até o momento a reivindicação da categoria não foi atendida", ressalta Ricardo de Assis.
Uma nova assembleia será realizada na terça-feira (15), às 8 horas, para avaliar o indicativo de greve. "E caso não tenha documento do executivo respondendo a pauta de reivindicação e/ou se houver documento, mas o mesmo não contemplar a pauta, os/as trabalhadores/as da educação de Jangada poderão iniciar uma greve na rede municipal, por tempo indeterminado", aponta o diretor regional.
Durante a assembleia o secretário de finanças do Sintep/MT, chamou a responsabilidade da categoria para garantir a aprovação do Projeto de Lei. "A responsabilidade é de cada um/a pelo sucesso das mobilizações para arrancar a pauta de reivindicação que está sendo cobrada do executivo, inclusive garantir a aprovação do projeto de lei na Câmara de Vereadores", disse Orlando Francisco, ressaltando que a hora é mostrar unidade e força da categoria.
