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Descumprimento dos repasses legais, desrespeito a previsão orçamentária dos recursos destinados às áreas de políticas públicas e falta de garantias as condições de trabalho e atendimento de qualidade à população. Esses são os primeiros pontos da carta Manifesto ao Povo Mato-grossense lançado nesta quarta-feira (10.06), pela Frente de Luta e Defesa dos Serviços Públicos e dos direitos dos/as Trabalhadores/as, movimento que congrega representantes de diferentes entidades sindicais dos servidores públicos.
O documento se constitui de cinco pontos básicos e comuns a todo o funcionalismo público, justificando à população os motivos pelos quais no dia 17 de junho ocorrerá uma paralisação GREVE GERAL no Estado, com ATO PÚBLICO a mobilização em Cuiabá, na Praça Ulisses Guimarães, a partir das 12h30.
Basicamente a carta manifesto torna público o descontentamento e o repúdio dos servidores públicos, à política inaugurada pelo Governo Pedro Taques que, para o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes, reinaugura no Estado de Mato Grosso, situação vividas na era do governo Campos, com o arrocho salarial que não garante nem se quer o reajuste dos servidores.
Na apresentação foram citados pelos representantes sindicais a precarização e falta de estrutura é comum a todas as categorias e tem levado a diversas paralisações das categorias, entre elas a Universidade de Mato Grosso. O presidente da Adunemat, Leoni Bolf, destacou que a grande preocupação está no desrespeito ao cumprimentos de preceitos constitucionais (Federal e Estadual) e outros direitos desrespeitados. “Isso nos preocupa muito porque abre precedentes para o futuro em termos outros direitos desrespeitados como servidores públicos”.
Indignados apontaram o descumprimento do acordos legais seguido de priorização dos poderes Judiciário e Legislativo que tiveram garantias de reposição na integralidade, enquanto os funcionários do executivo tiveram repasses fragmentados. A precarização dos serviços com a terceirização dos mesmos é motivo de revolta entre todas as categorias, que lutam pelo direitos trabalhistas.
Estiveram presente no lançamento do manifesto o presidente da CUT-MT, João Dourado; a presidente do Sidimed-MT, Eliana Siqueira; a presidente do Sinetran-MT, Daiane Renner; e a representante da CTB-MT, Jiordana Nascimento.
