Após cinco meses de estudos, a Comissão Interinstitucional de avaliação do Ciclo de Formação Humana na rede estadual entregou o relatório de estudos para o governador do Estado – Pedro Taques. O documento indica para a permanência dessa organização curricular nas escolas de Mato Grosso. No entanto, o Sintep-MT acredita que sem investimentos o Ciclo não se efetivará.
A minuta entregue ao governo teve a participação de duas representantes do Sintep-MT; a secretária de Políticas Educacionais, Guelda Cristina de Oliveira Andrade, e a secretária adjunta da área, Maria Luiza Zanirato.
Segundo elas, os estudos analisaram o Ciclo de Formação Humana por meio das avaliações das concepções de Currículo; Formação Inicial e Continuada dos Professores; Organização dos Tempos e Espaços nas Escolas (planejamento escolar); Legislação do Ciclo em MT; participação da Família na Proposta; e avaliação (interna e externa).
A análise apresentada concluiu como falsa a polêmica entre a organização curricular em série e Ciclo de Formação Humana. O Ciclo foi considerado a organização que se aproxima mais da função social da escola. Porém, no percurso de implantação houveram erros que precisam ser superados.
“O que acontece é que não há condições reais para a efetivação do Ciclo de Formação Humana sem que o governo assegure a dedicação exclusiva dos profissionais (planejamento coletivo); implante as salas de superação e articulação com profissionais para realizarem as intervenções necessárias; investimentos (valorização do profissional e infraestrutura) na escola”, destacou a secretária de Políticas Educacionais no Sintep-MT, Guelda Andrade.
Conforme Guelda argumentou junto ao governador, os desafios da educação pública de Mato Grosso não são diferentes do enfrentamento nacional.  A diferença é que o Estado é rico mas a riqueza não beneficia a população. “É preciso que o governo garanta os 35% dos recursos da Educação imediatamente A sociedade e os profissionais da educação esperaram pela conquista desses direitos durante 26 anos, não é possível que esperemos mais 20 anos, como o proposto pela Assembleia Legislativa, para ver isso implantado”, destaca
Para a professora Maria Luiza Zanirato, o grande problema do Ciclo foi ter ficado a mercê das políticas de governo, enquanto deveria ter sido uma política de Estado. “Cada governo que passou, desde a criação do Ciclo, em 1998, deu um tratamento a ele”, destacou.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 29/10/2015 17:49:11


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