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Os desafios de construir as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos na Educação Superior, a partir dos processos de trabalho de cada área de atuação da/o Funcionária/o da Educação Básica diante do cenário político. O tema integrou o painel de discussão realizado na tarde de sexta-feira (29.04) dentro da programação do VI Encontro Estadual de Funcionários/as, no Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT)
Para a discussão o Sintep/MT convidou o professor doutor Luíz Fernandes Dourado, conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e relator das diretrizes nacionais dos cursos superiores para funcionários/as da Educação. Na apresentação da proposta de Diretrizes Curricular, Dourado destacou as bases para a construção do currículo dos cursos superiores com foco nas quatro áreas já consolidadas pelo Profuncionário :Secretaria Escolar, Alimentação Escolar, Infraestrutura Escolar e Multimeios Didáticos e correlatas, conforme as novas demandas. “As diretrizes são importantes mas devem sair do papel”, argumenta Dourado.
O professor defendeu a necessidade de sensibilizar as instituições de Ensino Superior Pública para ofertar a formação. As Diretrizes trazem novos horizontes com mais identidade e empoderamento para construir a formação inicial e continuada, sem perder de vista as metas do Plano Nacional de Educação que tratam da formação e valorização profissional.
O presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, destaca que a formação tem que dar conta da crescente ênfase na questão do conhecimento em escala global, com uso da internet e demais exigências.
Para Henrique, o cenário posto aponta para retrocesso, “corremos o risco de chegarmos as diretrizes e perdermos os direitos. Golpe que está sendo tramado não é apenas para tirar a figura da presidente Dilma isso é café pequeno. O golpe está nas perdas de direitos que os trabalhadores da educação conquistaram até agora”.
Assessoria/Sintep-MT
