O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) quer saber quem seria o sultão, a que serve o ‘grão vizir’ na ação deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso. A nova fase da operações Rêmora, que investiga a corrupção instalada na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), aponta a participação de pessoas com maior influência, no esquema que desviava o dinheiro da Educação Pública. 

Neta etapa da operação, denominada “Grão Vizir”, a justiça decretou a prisão preventiva do empresário Alan Malouf, envolvido na corrupção instalada na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), como um dos mais fortes colaboradores da campanha de Pedro Taques quando candidato ao governo do estado em 2014. Na delação feita, por outro empresário que integrava o esquema de fraude nas licitações de obras das escolas públicas estaduais, ele, Malouf, teria ‘investido’ R$ 10 milhões na campanha de Taques. O apoio tinha como proposta recuperar o recurso assim que a eleição se efetivasse.

Para os profissionais da educação estadual de Mato Grosso é lamentável que um governo que consegue recursos vultuosos para fundos de campanha, não consiga elaborar um projeto de investimento para o Estado, sem que tenha que quebrar direitos dos servidores. 

Durante mais de um ano, o governo alimentou por meio de propinas as contas dos empresários que se beneficiaram dos recursos públicos da educação. Se existem excedentes para pagar propina por que não se garante a valorização dos profissionais, a infraestrutura das escolas”, questiona o secretário de comunicação do Sintep/MT, Gilmar Soares.   

A cada dia aumentam as frustrações da categoria e da sociedade diante as denúncias feitas ao governo Taques. E enquanto a justiça não soluciona os problemas quem paga a conta são os funcionários/as públicos/as.

Assessoria/Sintep-MT

* atualizada 

Cuiabá, MT - 15/12/2016 16:42:22


Print Friendly and PDF

Exibindo: 3321-3330 de 7589

Facebook

Curta nossa página no Facebook

Twitter

Siga nosso perfil no Twitter