As subsedes e regionais do Sintep/MT realizam até amanhã, terça-feira (10.01), em todos os municípios do Estado, Assembleias Gerais para manifestarem o posicionamento da categoria frente a proposta apresentada pelo governo do Estado, do não pagamento de salários para os profissionais interinos. O que significa que terão que repor as aulas no mês de janeiro sem remuneração.
Os presidente de subsede esclarecem a categoria sobre arbitrariedade do governo aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação. No entendimento do Sintep/MT, não se inicia o ano letivo sem que o estado garanta a efetiva remuneração dos profissionais.
“Reafirmamos o que já orientamos em documentos anteriores sobre a desobrigação de qualquer servidor em exercer quaisquer função, sem o devido contrato trabalhista que lhe assegure os direitos plenos, incluindo a proteção previdenciária e a remuneração pelo serviço prestado”, destaca o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento.
Essa é mais uma prática de precarização da Educação Pública, que sofre há mais de cinco anos sem Concurso Público. O quadro atual é composto por 70% de profissionais interinos, num universo de 40 mil trabalhadores da Educação. Estes, por sua vez, estão sem contratos, pois o prazo de vigência venceu em 23 de dezembro e que a partir desta data, cessou qualquer compromisso trabalhista entre as partes envolvidas.
Assessoria/Sintep-MT