Passado um mês da promulgação da Lei de Reforma o Ensino Médio (PLV 34), ocorrida em dezembro, o professor, pesquisador e escritor, João Monlevade, lançou seu décimo sétimo livro com o tema “Ensino Médio Integral. Sim, mas para todos”. Defensor da escola integral e de tempo integral, ele apresenta nesta obra sua defesa sobre o modelo ideal de ensino integral. A edição limitada traz o conceito de um livro revista, com informações factuais. 

Monlevade reúne histórias sobre discussões pedagógicas, políticas, legais e de gestão. Finaliza, após traçar suas considerações sobre Ensino Médio Integral, com comentários sobre o modelo proposto na modalidade pelo governo Temer.

Ao dar o título “Ensino Médio Integral. Sim, mas para todos”, João Monlevade se manifesta contrário as propostas de ensino que restringem o acesso de candidatos. Assim como é contrário a proposta dualista e classista que traz o texto da PLV 34. Fortalecendo a dualidade entre as escolas para ricos e outra para a classe trabalhadora.

Para sustentar seus argumentos, Monlevade vai buscar nos primórdios da educação formal no Brasil, iniciada pelos jesuítas, fatos que constatam que escola de tempo integral, para todos e todas deveria ser regra e não exceção. No livro, cita os modelos consagrados de educação e fortalece a tese aplicada mundialmente de que a educação de qualidade é a de tempo integral. O pesquisador busca nos estudos sobre a legislação brasileira os fatos que comprovam o descompromisso dos diferentes governos com a educação pública emancipadora e de qualidade, como um direito para todos e todas, em especial da classe trabalhadora.

Entre os vários capítulos, Monlevade apresenta a importância da garantia de financiamento público para a implantação do Ensino Médio Integral. Cita, a luta social para promover os avanços que asseguraram o financiamento da educação via Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica). Ressalta também, a importância dos legisladores e dos governos garantirem e ampliarem as fontes de recursos para a educação. 

O escritor destaca o fato do governo deixar de assegurar, com impostos existentes, recursos para ampliar verbas para a educação. E cita o Imposto Territorial Rural. “Um estado como Mato Grosso com quilômetros de terras, e os latifundiários pagando pouco mais de R$ 1,00 por hectare (10 mil metros quadrados)”, diz.

As experiências e observações levam a sugerir nos capítulos finais do livro um modelo de Ensino Médio Integral, com programação para duas semanas de aulas em turma de 1ª ano. Na proposta, sugere temas geradores para debates (Petróleo, Violência, Transporte Urbano, Comunicação, e outros), propõe a organização das aulas com a inclusão de práticas esportivas, atividades culturais e artísticas e pesquisa de campo. 

Segundo Monlevade, é importante fazer com que os estudantes adquiram conhecimento geral, e também específico sobre a realidade que os cerca. “É preciso incluir nas aulas, visitas as Câmaras de Vereadores, para que esses estudantes possam conhecer o funcionamento do legislativo e os diferentes programas partidários. É fundamental um ensino que fortaleça o caráter de cidadania”, diz.

O livro, assim como os demais obras de João Monlevade, pode ser adquirido por venda direta pelo endereço eletrônico professormonlevade@gmail.com ou arnobioaires@gmail.com 

Assessoria/Sintep-MT

*atualizada

Cuiabá, MT - 03/02/2017 17:03:22


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