A última reunião do Conselho Estadual de Saúde, na segunda-feira (24) teve como tema principal a cobrança da aplicação em saúde mental dos R$ 18 milhões enviados desde 2012 pelo Ministério da Saúde com esse fim. Outro ponto abordado pelos conselheiros foi o alto número de mortes de mães adolescentes, especialmente em algumas regiões.

 

Segundo o secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) e conselheiro que representa o segmento usuário, além de não ter sido aplicado, não há confirmação de que esse recurso ainda esteja conta Fundo a Fundo (verba repassada do Fundo Nacional para o Fundo Estadual de Saúde), pois o banco se negou a passar informações para o Conselho Estadual de Saúde.

 

“O cenário é preocupante, de falta de estrutura, de servidores e muitos problemas, além da não realização de concurso público na área da saúde há 15 anos. E enquanto isso, uma verba do Ministério da Saúde, que vem carimbada para este fim, não é usada”, explica Orlando.

 

Também foi debatido o número alarmante de mortes de mães adolescentes, seja por doenças e/ou negligência que estão sendo apurados pela Vigilância Sanitária e Sistema de Monitoramento. Um dos destaques nesse aspecto foi a região de Alta Floresta, onde existem locais de prostituição infantil, com consequente transmissão de doenças e gestações precoces. E em alguns casos como Nova Bandeirantes, Carlinda, Nova Monte Verde e Paranaíta, além exploração sexual, também existem situações de tráfico de órgãos.

 

“Apenas decretar a redução dos óbitos de adolescentes de até 19 anos, sem uma conversação mais aprofundada é muito frio, por isso serão articuladas reuniões entre o Estado e os municípios para discutir esse tema e criar ações conjuntas, especialmente nas áreas mais críticas”, informa o secretário.

 

 

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 26/04/2017 10:58:34


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