Trinta mil trabalhadores e trabalhadoras da rede pública e privada, das mais diferentes áreas de atuação estiveram nas ruas da Capital de Mato Grosso para dizer aos políticos que a população não está contente com o rumo que estão apontando aos direitos da classe trabalhadora.  A marcha com aproximadamente 6 mil educadores, partiu da Praça Ipiranga e percorreu as avenidas da Prainha, Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, voltando ao ponto de partida. O manifestou foi um recado de que não aceitarão mais perdas de direitos.

Hoje foi um alerta, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes do Nascimento, “o que estão tentando fazer com o pais, privatizações e terceirizações, foi um projeto derrotado nas urnas. Queremos respeito à ordem democrática e aos direitos da classe trabalhadora. Se votarem a favor das Reformas, votaremos contra eles”, ressaltou.

A Greve Geral deste dia 28 de abril suspendeu o Encontro do Movimento Pedagógico Latino-Americano que ocorre no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, e levou para as manifestações os 500 participantes e as delegações de sete países da américa latina que participavam da atividade. “O sucesso do trabalhador/a no Brasil será o sucesso dos trabalhadores/as de toda a América Latina contra o projeto privatista”, disse o representante d Confederación de Trabajadores de la Educación da Argentina (CTERA), Eduardo Pereyra.

Também manifestou a indignação dos/as trabalhadores/as com destaque para os/as profissionais da educação, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Heleno Araújo. Com o grito de Fora Temer na abertura de sua fala, Araújo destacou que o ato é contra o projeto de escravizar os/as trabalhadores/as, retirando direitos. “É preciso exercermos pressão contra os políticos que irão votar os projetos. Temos que nos manifestar seja na casa deles, nos aeroportos. Não votaremos em traidores, nem em quem eles apoiam”.

O dia 28 de abril será um marco no real sentido de Nação, quando milhares de pessoas promovem um movimento unificado que luta contra um governo ilegítimo e pela defesa dos direitos sociais. “Hoje os profissionais da educação pública estão nas ruas para uma aula aberta de democracia contra as ações do governo golpista de Michel Temer e de seus comparsas”, enfatiza Henrique.

O ato uniu a classe trabalhadora do estado, independente do partido político e da categoria em todos os municípios do estado. Foram trabalhadores da iniciativa pública e privada, do campo e da cidade. Pararam os motoristas de ônibus, os responsáveis pela limpeza urbana, os profissionais da educação, da saúde, das áreas meios e fins e outros.

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Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 28/04/2017 22:30:15


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