A tentativa do governo Taques de tornar o projeto Escola Plena uma política estadual, através de um Projeto de Lei enviado para a Assembleia Legislativa, repete o modus operandi do governo federal quando, sem discutir com a sociedade, implantou o novo Ensino Médio e alterou sua organização curricular por medida provisória, agora Lei de nº 13415/2017.  

Nas poucas unidades em que o projeto Escola Plena é desenvolvido, 14 escolas no estado, a situação é precária e falta estrutura para que os estudantes assistam às aulas. Entre as situações denunciadas pelo Sintep/MT, vemos o exemplo de várias turmas e o setor administrativo de três unidades escolares dividindo o mesmo prédio da Escola Nilo Póvoas, em Cuiabá.

 “Uma paralisação dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação em Cuiabá e Várzea Grande, no segundo semestre de 2017, revelou o calote nos ganhos extras, aumento da jornada não remunerada e comprometendo ainda a Lei de Carreira, além do engodo de mais recursos para as unidades para elaboração de projetos culturais e esportivos. E mais, a Escola Plena desrespeita o Projeto Político Pedagógico da escola, e não há interface entre as áreas de conhecimento”, destaca o diretor de Políticas Educacionais da CNTE e dirigente do Sintep/MT, Gilmar Soares.

Desde o lançamento oficial da Escola Plena o Sintep/MT já apontava os problemas que a falta de participação dos sujeitos envolvidos (profissionais da Educação, estudantes, pais e responsáveis) traria na elaboração de um programa significativo para a Educação. “A educação pública e gratuita só terá a qualidade que desejamos quando forem assegurados mais investimentos para garantir a infraestrutura física das unidades, currículo integral e valorização profissional”, afirma o presidente do sindicato, Henrique Lopes do Nascimento.

Assessoria/Sintep-MT

Cuiabá, MT - 15/09/2017 19:32:10


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