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O descumprimento das metas de investimentos na Educação, traçadas no Plano Estadual de Educação (PEE), foram parte da constatação feita durante a II Conferência de Avaliação do PEE, de 22 a 25 de novembro, em Cuiabá. A falta de prioridade dos governos com a Educação Pública, Gratuita e Laica se confirmou quando a reavaliação revelou que a maior parte do planejado não foi executado.
Segundo o delegado da Conferência e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público, Omar Cirino de Souza, se percebe, ao reavaliar as metas, que faltou compromisso com as políticas de Educação traçadas na elaboração do plano e projetadas para execução de longo prazo. “Constatamos que as alegações de falta de recursos não condizem com o que vivenciamos”, disse.
Cirino esclarece que foi perceptível entre os/as delegados/as -, pais, estudantes, profissionais da Educação-, a postergação dos governos com investimentos na educação. “Não se asseguram fontes de recursos efetivas para a Educação. São sempre investimento temporários. Precisamos acabar com isso e priorizar a educação dentro do orçamento público, para garantir o desenvolvimento e a qualidade da Educação Pública”.
Na avaliação do grupo, como o Brasil não é um país pobre e Mato Grosso pode ser considerado um dos estados mais ricos do pais, recusaram prorrogar metas, resultados e prazos. “O Brasil do futuro que nunca chega, precisa amadurecer agora. A decisão foi a cobrança já, da fatura atrasada”, concluiu.
Assessoria/Sintep-MT
