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Restam duas semanas (27.03 a 5.04) para os representantes municipais, estaduais da educação básica, superior e tecnológica e sociedade civil organizada, façam a análise do texto base da Conape – Conferência Nacional Popular de Educação. As contribuições feitas nas etapas livres, municipais e intermunicipais serão debatidas na etapa estadual da Conferência, dias 6 e 7 de abril, em Cuiabá, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).
Durante a etapa estadual os representantes eleitos nos municípios construirão coletivamente com o documento que reunirá as defesas de Mato Grosso para o debate nacional, na Conape em Belo Horizonte, dias 24 a 26 de maio.
A Conape é a conferência ampla e democrática que apontará o desejo coletivo da Nação para educação no país. A Conferência, que terá delegados/as de todo o Brasil representando os segmentos ligados a educação pública e privada, é um espaço democrático que aponta metas para os governos atingirem a qualidade socialmente referenciada da educação.
E a Conae?
Neste ano, 2018, em virtude do golpe a democracia, a Conferência Nacional de Educação (Conae), que em 2014 construiu coletivamente o Plano Nacional de Educação (PNE) ocorre de uma forma arbitrária. O Ministério da Educação (MEC) decidiu que os movimentos sociais, até então integrados ao Fórum Nacional de Educação, não precisavam participar, fazendo dessa Conae um espaço de decisão sem representatividade popular e representação sindical.
Em virtude da arbitrariedade, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) se retirou do Fórum Nacional e junto com outra 50 entidades criaram o Fórum Nacional Popular de Educação que instituiu a Conape. Juntos com as representações estaduais e municipais construíram um calendário de mobilização no país que fará a avaliação do PNE apontando os avanços, retrocessos e estratégias para efetivar o Plano.
Assessoria/Sintep-MT
