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Com a participação de 105 municípios representados, o Conselho de Representes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) delibera, nos dois dias de debates (18 e 19.08), ações de resistência ao desgoverno na Educação, que está desmontando as escolas, os direitos dos/das profissionais, e dos/das estudantes.
As resoluções aprovadas apresentaram demandas para os/as educadores/as das redes estadual e municipais, fazerem o enfrentamento aos ataques as bandeiras históricas (Piso, Jornada, Carreira Única) da luta sindical. E, com isso, ao desmonte do direito constitucional do estudante a educação pública, gratuita, laica e socialmente referenciada.
Nos relatos foram abordados o histórico de greves nas redes municipais pela garantia ao Piso Salarial Nacional Profissional (PSPN) ou ainda, para estabelecer um Plano de Carreira que respeite às defesas fundamentais da categoria. Ambos desrespeitados por ausência de prioridades na Educação, na agenda dos executivos municipais
Na rede estadual o enfrentamento será para combater às medidas do governo Taques que desrespeitam as conquistas. Como os atrasos nos repasses de recursos financeiros para as escolas; propostas de políticas que buscam a meritocracia na carreira; além de retirar o direito dos estudantes à formação integral, quando proíbe contratações em caso de excepcionalidade.
“Vamos fazer o enfrentamento a todos esses desrespeitos que ameaçam a escola pública, gratuita e laica”, reforça a presidente do Sintep/MT Jocilene Barboza. O Conselho de Representantes é uma instância estatutária do Sindicato que determina coletivamente as ações a serem defendidas pela categoria frente aos desafios que são postos. Essa foi a primeira edição, no segundo semestre de 2018 (num média de quatro ao ano), e a primeira da gestão sindical 2018-2021.
O último dia de atividade contou ainda com a realização do coletivo de funcionários e funcionárias de escolas públicas, sob a coordenação do secretário adjunto da pasta. Klébis Marciano.
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Assessoria/Sintep-MT
