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Às vésperas das eleições 2018, apenas três, dos cinco candidatos que disputam o governo do estado de Mato Grosso, assumiram o compromisso com a Educação Pública e Gratuita, defendida pelos profissionais da educação pública do estado. Desde o último 15 de setembro, quando a Carta-Compromisso foi apresentada aos candidatos durante o Encontro Extraodinário de Educação do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), apenas Wellignton Fagundes (coligação a Força da União), Moisés Frans (PSOL) e Arthur Nogueira (Rede Sustentabilidade) assinaram a responsabilidade declinada pelos candidatos Mauro Mendes (DEM) e Pedro Taques (PSDB).
O documento reúne em cinco itens e vários subitens as defesas dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação de Mato Grosso para assegurar a educação pública, gratuita, laica, democrática, e de qualidade social. A Carta elenca ações para garantir à escola pública financiamento, a gestão democrática, as Leis da Carreira, diz não a militarização das escolas com recursos públicos, e não a privatização e mercantilização da educação.
Para os dirigentes do Sintep/MT não foi surpresa a recusa de Pedro Taques e Mauro Mendes ao compromisso com a Educação. Ambos, ao longos dos mandatos como governador e Prefeito da Capital, respectivamente, deixaram registrado na administração da educação pública, quais políticas defendem. E estas, como constatado não foram as de assegurar o direito a carreira profissional com base nas defesas da categoria, ou mesmo garantir a escola pública, gratuita e de qualidade para os todos e todas. “A privatização e a meritocracia estão nas bases políticas defendidas por esses candidatos”, lembra o vice-presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
O Sintep/MT lamenta o descompromisso dos candidatos com a Educação, ao mesmo tempo em que torce por aqueles que assinaram a Carta Compromisso, caso eleitos, cumpram com os itens que são importante para a categoria. O documento simboliza o respeito não apenas as defesas da oferta de Educação Pública Gratuita, mas ratifica a luta social por uma escola de qualidade social que incluía a todos e todas. A assinatura dos candidatos compromete ainda a execução do Plano de Ação e Metas das Políticas Educacionais do Estado, construído coletivamente por representantes e diferentes segmentos sócias.
“Que venham as eleições e que vença aqueles e aquelas que colocam a Educação Pública como fundamental para a construção de um pais democrático, com respeito as diferenças, e que reúna políticas de redução das desigualdades econômicas e sociais”, conclui Pereira.
Assessoria/Sintep-MT
