A parcela da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos de Mato Grosso, prevista para a folha de outubro, está ameaçada. Conforme a Lei nº 10572/2017 da RGA, os 3% referente a parcela paga em novembro já estaria assegurada através da ordem de serviço da Secretaria de Estado de Gestão e da Casa Civil. Contudo, não foi autorizada pela Secretaria de Estado de Fazenda e com isso o conturbado governo Pedro Taques volta a colocar na berlinda o direito dos trabalhadores do estado.

O secretário de Fazenda, Rogério Gallo, por sua vez, esteve esta semana na Assembleia Legislativa de Mato Grosso fazendo a prestação de contas do quadrimestre (maio/agosto). Conforme tentou esclarecer, apesar de superavitária, as contas do estado não fecharam devido à explosão da folha de pagamento. A costura técnica apresentada em planilhas revelou que todo o esforço de arrecadação ou, o montante de impostos pagos pela sociedade mato-grossense, não foram suficientes para cobrir as despesas da máquina pública.

Para diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Orlando Francisco, integrante do Fórum Sindical de Mato Grosso, toda a repetitiva argumentação feita pelo gestor não abala os sentimentos dos servidores. “Conhecemos a realidade do estado, apontamos por diversas vezes onde vazam os recursos, mostramos que a maior parte da população assalariada paga os impostos, em detrimento de uma minoria privilegiada. Revelamos publicamente onde está a sonegação, inclusive legalizada. Não aceitaremos agora sermos responsabilizados pela má administração, muito menos receberemos o calote de braços cruzados”, conclui.

Cuiabá, MT - 01/11/2018 15:43:25


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