Educadores suspendem a greve e voltam às aulas na rede municipal de Pedra Preta, após avanços na luta travada em 46 dias, pelo direito a valorização profissional. As negociações na última segunda-feira (29.10), chegaram a um acordo entre o executivo municipal e a categoria. A contraproposta aponta cumprimento do pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) proporcional (horas trabalhadas), assim como a extensão de direitos a toda a categoria, incluindo Apoio e Técnico educacional.

Segundo a presidente do Sintep/Pedra Preta, Maria Eliete Leão, mesmo não pagando o piso proporcional em 2018, com base na Lei Federal (nº 10.738), a categoria decidiu suspender a greve após o Prefeito mostrar ganhos reais para os trabalhadores da educação. Na negociação, a administração concordou em alterar equívocos da tabela salarial, que promoviam incorreções de classe e reduziam os valores pagos para os professores em início de carreira.

Outra conquista foi o pagamento dos retroativos desde janeiro de 2018, para o magistério. Serão pagos já no salário de outubro, restando duas outras parcelas para os meses subsequentes. O pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) proporcional foi acordado para janeiro do próximo ano. E, em maio de 2019, o prefeito se comprometeu a encaminhar para votação na Câmara de Vereadores, o Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) com os coeficientes reivindicado para toda a categoria.

Os profissionais da educação (Professores, Apoio e Técnico) receberão ainda a informação de que será pago junto com a Revisão Geral Anual (RGA) – inflação do período – no mês de janeiro, mais 1%. E ainda, os percentuais retroativos dos funcionários da educação, do período de 2015 até 2018 (quando foi paga a elevação de classe dos funcionários das escolas), também serão pagos em junho de 2019.

Finalizando, o corte de pagamento anunciado em repressão ao movimento paredista foi cancelado, e, até dia 15 de novembro os salários de outubro estarão na folha. “Agora estaremos vigilantes para que tudo que foi acordado seja cumprindo e o PCCS, da forma que reivindicamos”, conclui Eliete.

Cuiabá, MT - 01/11/2018 15:44:33


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